quinta-feira, 20 de novembro de 2008

O STRIPER PORTUGUÊS OU O PRÓLOGO


Conheci-o numa boate, era noite erótica, ele estava fazendo show e se vestiu de Zorro. Zorro, meu herói preferido! Um herói que mexe com a libido de toda mulher. Na hora do Show, não prestei muita atenção nele, e sim naqueles corpos musculosos que todo striper tem. Estava na primeira fila com uma amiga e tantas outras mulheres que gritavam enlouquecidas. Não era todo dia que se viam homens semi-nus. E tenho que confessar que além de tesão, já estava com muita Vodka de melão na cabeça, no corpo, a sair pelos meus poros. Uma Loucura!
Como se pode imaginar o show foi bastante instigante, algo que mexe com todos os nossos sentidos, visão, paladar, audição, olfato – pois o cheiro daqueles corpos suados eu conseguia sentir muito bem. Uma fêmea no cio sente sempre o cheiro dos machos. E nossa, quantos machos! Mas faltava o tato, nem todas as mulheres tiveram a oportunidade de tocar naqueles corpos durante o show. Algumas subiram no palco a convite dos próprios dançarinos, mas eu não fui contemplada. O show terminou e a festa na discoteca continuou, banhada a muito álcool e música dançante num estilo bem erótico. Fiquei dançando em cima de uns cubos, e foi aí que os dançarinos, que já não estavam mais despidos, passaram na nossa frente, minha e de minha amiga. Puxamos um papo e correspondemos ao olhar deles. Como sou uma mulher de atitude, rápida e rasteira, não praguejei e deixei-me envolver naqueles bíceps enormes. É importante dizer que tenho tara por braços.

Naquela época eu ainda não tinha trepado, ou seja, era ainda uma virgem, uma garota puritana, que não conhecia o sexo, que nunca tinha sentido o corpo de um homem. Mas em compensação dormia cheia de travesseiros para preencher essa lacuna. Apalpava-me todas as noites, em todos os banhos. Eu só pensava: “Nossa, se eu, com os meus singelos dedinhos me dou todo esse prazer, imagina como não será com um homem de verdade”.
Minhas amigas eram mais velhas que eu, todas já tinham experimentado o sexo, e isso me deixava cada vez mais curiosa. Elas falavam tão bem, que eu tinha pressa. Meu corpo tinha pressa. Rezava todas as noites e pedia para não morrer virgem. Imagina eu, que estava estudando para me tornar uma atriz de teatro, cujo Deus é Dionísio. Queria me tornar uma bacante. Eu tinha que fazer jus ao meu Deus e a minha futura profissão. Estava trabalhando para me tornar uma atriz carnal! Um espírito que se eleva através da carne, do corpo!

O papo não durou muito; falamos somente o essencial, nome idade, essas coisas básicas que sempre se pergunta. É claro que não precisei perguntar para ele qual era a sua profissão. Pois isso eu já sabia como era óbvio. Caímos na ação.Muitos beijos, muita língua no cangote, na orelha. Chupões no pescoço, toques mais ousados. A ousadia foi tanta que ele me chamou para sairmos daquele lugar. Irmos pra praia, pois a discoteca ficava aos pés da praia. É claro que eu não pensei duas vezes e aceitei. Fui com ele. Saímos pelo camarim, pela entrada dos funcionários, se eu quisesse, nem precisaria pagar a conta. Mas como sou uma mulher que gosta de cumprir com meus compromissos legais sempre pago o que devo. Estivemos um bom tempo lá fora, nos tocando. Mas como estava numa cidade pequena e moralista, preferi me preservar. Também não estava querendo perder a minha virgindade numa praia. Mas dentro de mim, já sabia que seria com aquele homem que era mais velho que eu. Uns 9 anos de diferença. E que já tinha muita experiência sexual. Certamente ele não tinha pudor nenhum em expor o seu corpo. E era isso que queria. Eu não queria namorar ninguém, queria alguém desconhecido que nunca mais fosse ver.
Ele acabou percebendo que eu não iria fazer nada com ele ali na praia. Voltamos para dentro da boate, chamei minha amiga que estava enroscada nos braços de outro striper, e fomos os quatro para o hotel deles. Um bom hotel. Ao lado do cassino. Os casais eram vizinhos de quarto.

O dia já estava amanhecendo. Mesmo com a cortina fechada, a claridade que entrava pela fresta da porta e das janelas era suficiente para ver cada detalhe dos corpos. As roupas foram velozmente tiradas. Estávamos nus, vestidos apenas pelo tesão e pela sensação de loucura, adrenalina, que criava um bem estar indescritível.
Depois das preliminares, de umas felações, nos demos conta que não tínhamos camisinha. Então ele despido, sem nada para lhe tapar o sexo, resolveu bater na porta do amigo, para pedir uma pelo menos. Soube depois, mais tarde, quando cheguei em casa, que ele tinha feito uma proposta ao outro casal de se juntar mais tarde no nosso quarto para fazer um troca-troca. Mas acabou que nada disso aconteceu.
Voltando ao ponto, o homem voltou com o preservativo na mão. Quando ele fechou a porta o preservativo já estava fora do plástico. Chamei-o de louco, por ter ido nu no corredor. Mas louca mesmo era eu, que facilmente aceitei entrar num quarto de hotel com um desconhecido. Era nisso que pensava. Pensava na minha criação moralista, que afirmava que uma mulher deveria se casar virgem. Pensava na possibilidade dele ser um maníaco, como o do parque. Mas isso tenho que confessar que ele não tinha cara. Eram muitos os pensamentos. Preferi deixa-los de lado, como se deixa um saco de lixo. E tudo isso só fez apimentar mais a minha aventura. Ajudei-o a pôr a camisinha, peguei firmemente naquele pau, que mais parecia um tronco de árvore de tão grande e grosso que era. Via-se na cor de sua pele que suas origens estavam na África. E essa mistura me deixava a cada momento mais excitada!

Como já estava molhada, meu corpo pedia algo novo. Queria saber como seria estar sendo possuída por um homem. Me tornar uma mulher de verdade era a única coisa que me faltava. Ele me penetrou. Não senti dor nem nada. Apenas prazer de estar realizando um dos meus desejos de criança. O sexo não durou muito tempo. Não contei para ele que aquela tinha sido a minha primeira vez. Queria guardar aquele momento secretamente para mim. Queria dar prazer para ele como se já fosse uma mulher experiente. Não vi sangue nos lençóis. Tivemos que terminar o ato rapidamente por causa de um telefonema que dizia que o carro dele estava estacionado em lugar proibido. A manhã estava clara, com um sol bonito iluminando as ruas, e uma brisa fresca anunciando o fim do verão.
Cheguei em casa e a primeira coisa que fiz foi ir ao banheiro, ver meu corpo no espelho, senti-lo, tomar um banho e enxugar o suor sólido que ficara grudado no meu corpo. Tratar de lavar rapidamente as gotas de sangue que ficaram na calcinha. Era ali, naquele pequeno pedaço de pano, que o meu segredo se escondia. Aquele sangue, o meu cheiro, tudo poderia ser desvendado naquele pedacinho de renda barata. Meu rosto, por mais que eu quisesse, não conseguia esconder a felicidade. Eu já era uma mulher. Que já sabia fazer filhos.

2 comentários:

Unknown disse...

quer me dar o endereço dessa boite não!!! rsssss!!!muito bom!quero ler mais!!!!!bjusss

Unknown disse...

bastante excitante! madame...